Eu vou à falência, definitivamente. Meninas, é sério. Não sei parar de comprar, então estou evitando sair de casa sem propósitos. É de casa pra academia e nem olho pros lados, nã nã nã. Não bato mais perna em shopping ou pelo centro da cidade, não abro os e-mails de sites de compras com desconto (mesmo tentada, porque MEU DEUS, né?), CHEGA. Tudo muito bom, vale a pena, mas e o bolso? Começam a chegar as contas do natal e todas as renovações de seguro EVER. Tô pobre de marré-deci (como se escreve isso?).
Pobre, porém feliz: cheia de roupas novas, biquinis novos pro verão, roupa nova pra academia, pra trabalhar, sapatos, sandálias, bolsas. Tô numa alegria radiante de peças, doida pra estrear tudo por aí. Mas e férias, que não nos pertence mais? Ai, que saudade da vida de fazer nada, só pegar uma prainha, comer fora, dormir tarde e até tarde, bons tempos, excelentes tempos... Diz minha mãe que a gente se cansa pra descansar depois. Hunf. Dá mau humor, de vez em quando. Mas passa.
Não sei se já contei aqui, mas de 2009 pra cá eu perdi (digo, emagreci, porque perdi e NÃO que achar de volta) 10kg. Acho que todas vocês me entendem quando digo que não tem aborrecimento maior do que estar triste consigo mesma. Não é porque seu exterior te agrada que os problemas todos do mundo acabam, mas olha, se eu não disser que eles diminuem em muito, estarei mentindo. Há muitos anos que não ficava tão feliz de maneira estabilizada como ando nos últimos meses. Há TPM, há estresses, há cansaço. Mas você tá vestindo 38.
Ando reclamando aos ventos que reformar o armário inteiro tem me custado os olhos da cara (da cara da minha mãe, mas paciência, ainda não tô podendo...): fui hoje na Dona Geni, minha costureira e salvadora de jeans queridos, e ela não me deu descontinho, mesmo VIVENDO das minhas reformas (mentira, mas poxa!), mas cara, e o sorriso que não sai do rosto com as calças novas, de número menor, caindo pela rua? Não tem preço. Já marquei hora na segunda-feira de manhã, feliz da vida.
Cada um sabe onde estão os momentos mais felizes e as razões que fazem deles constantes, e eu encontrei as minhas. Nunca pensei que ligasse tanto assim pra esse tipo de coisa, ainda mais alguém como eu que foi criada na base de livros e música boa, sempre priorizando estudos e conhecimento. Mas olha, honestamente, a gente vai se conhecendo cada dia mais, e a Nina que conheço hoje é muito feliz gostando de se olhar no espelho. Experimente, você vai amar também.
Beijos!
http://blogdatchutchu.blogspot.com
@tchutchu
ninoka_carter@hotmail.com
E quem debochar do meu MSN pré-adolescente não teve infância feliz.
Pobre, porém feliz: cheia de roupas novas, biquinis novos pro verão, roupa nova pra academia, pra trabalhar, sapatos, sandálias, bolsas. Tô numa alegria radiante de peças, doida pra estrear tudo por aí. Mas e férias, que não nos pertence mais? Ai, que saudade da vida de fazer nada, só pegar uma prainha, comer fora, dormir tarde e até tarde, bons tempos, excelentes tempos... Diz minha mãe que a gente se cansa pra descansar depois. Hunf. Dá mau humor, de vez em quando. Mas passa. 
Ando reclamando aos ventos que reformar o armário inteiro tem me custado os olhos da cara (da cara da minha mãe, mas paciência, ainda não tô podendo...): fui hoje na Dona Geni, minha costureira e salvadora de jeans queridos, e ela não me deu descontinho, mesmo VIVENDO das minhas reformas (mentira, mas poxa!), mas cara, e o sorriso que não sai do rosto com as calças novas, de número menor, caindo pela rua? Não tem preço. Já marquei hora na segunda-feira de manhã, feliz da vida.
